Fim de jogo

É preciso reconhecer quando o jogo chega ao fim, quando não dá mais, quando todo esforço é em vão... Pode não parecer, mas também existe arte em saber jogar a toalha. O problema é que, na maioria das vezes, quem precisa dar o braço a torcer não consegue enxergar essa necessidade ou até consegue, mas essa visão se dá apenas pelo racional, falta o coração aceitar! E aí reside o problema, convencer o coração! Como uma parte tão pequenininha do nosso ser pode interferir tanto em nossas decisões? Talvez porque a imagem do coração como representante do emocional não passe de uma figura de linguagem, uma simples metáfora... Quem não quer aceitar, quem não quer ser convencido é o espírito, ou seja, nós mesmos por inteiro, a maior e mais importante parte desse conjunto vivente. Então é isso, chegou a hora de jogar a toalha, que seja feito pelo menos com classe e dignidade.