Ao Meu Redor

19 janeiro 2006

Ano novo, vida nova

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Tudo bem, o ano já não está tão novo assim, só que a crisálida aí em cima foi descoberta em frente a minha casa ainda no primeiro dia de janeiro. Quando resolvi fotografá-la, na manhã seguinte, o casulo estava aparentemente sendo rompido, parecia até que a jovem borboleta queria entrar no clima de “ano novo, vida nova” que toma conta de todos no reveillon. Mas, pelo que vejo nos últimos dezessete dias, o pequeno inseto desistiu. A crisálida está lá, intacta... Confesso que não lembro exatamente como ocorre o ciclo de metamorfose das borboletas (o tempo que leva, as etapas...). Vai que ela coloca mesmo a cabeça para fora antes bem antes de nascer, realmente não sei... A verdade é que, para mim, ficou a sensação de que ela abandonou seus planos e é justamente isso que não pretendo fazer nesse ano de 2006. Desisti sim, mas desisti de sonhar com ideais muito distantes. O segredo está num planejamento seguro, de baixo para cima. Esse foi um dos meus aprendizados em 2005 (ensinamento doloroso é fato, que cutuca bem lá no bendito orgulho, mas é preciso...). Diante disso, declaro: se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que decido... decido, a partir de hoje, fazer concurso público... Eu que sempre lutei tanto para não acabar no funcionalismo público, percebo agora que ao invés de um fim, essa etapa pode ser um meio e é nisso que pretendo transformá-la (mas essa metamorfose eu levarei até o fim).

02 janeiro 2006

Às inimizades

É muito fácil nos sentirmos bem e corretos, quando não há alguém para nos lembrar constantemente as imperfeições que carregamos.