Tudo e nada
Havia pulado sete ondas, guardado os caroços de romã, feito toda a sorte de pedidos, enfim era ano novo. De um lado o mar, do outro as montanhas, benefícios da conturbada cidade carioca. Dentro, o mar e as montanhas, malefícios de uma alma tão confusa quanto a metrópole.
Dizem e ela tentava acreditar: "quando recomeça o ano, recomeça a vida". Mas nada é tão simples assim. Não é o externo que precisa mudar, não é um dia que precisa se pôr. Não podemos esperar que o mar ou as montanhas abandonem a paisagem para que nossa decisão se faça clara.
Escolhas... Doce ou salgado? Verão ou inverno? Preto ou branco?
Quem diria, tudo pode ser sinônimo de nada!
Pegou as sandálias, sacudiu a areia e voltou para casa, pelo menos lá só tinha o vista da janela vizinha.
Dizem e ela tentava acreditar: "quando recomeça o ano, recomeça a vida". Mas nada é tão simples assim. Não é o externo que precisa mudar, não é um dia que precisa se pôr. Não podemos esperar que o mar ou as montanhas abandonem a paisagem para que nossa decisão se faça clara.
Escolhas... Doce ou salgado? Verão ou inverno? Preto ou branco?
Quem diria, tudo pode ser sinônimo de nada!
Pegou as sandálias, sacudiu a areia e voltou para casa, pelo menos lá só tinha o vista da janela vizinha.