Ao Meu Redor

18 novembro 2005

Renascendo das cinzas – Uma experiência de quase morte (E.Q.M.)

Depois de enfrentar um longo período de coma, atravessando o rio das almas, passando pelo limbo e chegando ao purgatório, no melhor estilo novela da Glória Perez, o blog “Ao meu redor” retorna a vida... E aproveitando o trocadilho, o que foi o encerramento de “América”??? Com duas horas de duração, o último capítulo incluiu de tudo. Numa tentativa enlouquecida de fechar um enredo com trezentos trilhões de personagens, esse caldeirão teve direito até mesmo a uma mãe que se num dia não conseguia aceitar sob hipótese alguma seu filho gay, no outro gritava para todos em alto e bom som que tinha um enorme orgulho de seu primogênito homossexual. Mas essa virada surpreendente não se deu apenas na psique da viúva Neuta... Acho que uns dois capítulos antes, o figurino da “Solfredora” também passou por uma virada, ou, no mínimo, os papéis da continuidade foram revirados... Após uma encharcada viagem, a pobre Deborah Secco desembarca nos Estados Unidos com sua linda blusa verde limão, outras cenas desenrolam-se e, de repente, “Solfredora” aparece correndo com sua singela e branca blusinha... Branca?!? Ah, ela trocou de roupa, é claro, pensa o bondoso leitor. Até poderia ser, se minutos depois (ainda correndo pelas ruas norte-americanas), a atriz não voltasse a desfilar com seu figurino verde limão. No entanto, o Katrina que bagunçou o capítulo de “América” não ficou restrito aos estúdios do Projac e teve repercussão também no intervalo comercial. Quem ainda não viu o anúncio do “Visa Electron”? Se não viu, verá a partir de agora com direito a erro de gravação. Mamãe na fila, pagando as compras, e papai mostrando para a filhinha o brinquedo que irá comprar para o novo integrante da família. Na mão esquerda do progenitor há um bichinho de pelúcia cor-de-rosa. Eis que a atendente avisa: “Agora é hora!” e a esposa anuncia: “Luis Cássio, é outra menina”. Magicamente o bichinho aparece na mão do bebê (no alto) e milésimos de segundos depois volta para a mão do pai... Descrevendo dessa forma, não se percebe o erro de forma precisa, mas vendo o comercial, notamos que a criança não poderia em nenhum momento ter pego o bichinho e logo após devolvido ao pai, porque o jogo de câmera não permite essa troca. Claramente, a cena em que o brinquedo está não mão da criança foi gravada em outro “take” e encaixada na edição... Vejam e confiram. Em meio a tantos furacões espalhados pelas mídias, espero que, pelo menos, esse blog tenha continuidade...

1 Comments:

  • Caraca eu acho que se todos forem analisar os erros de gravação de comerciais verá que existem muitos outros...Mas fica aqui a minha revolta com o final sem graça de américa....cagada geral.

    Tatu

    By Anonymous Anônimo, at 23 novembro, 2005 11:26  

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