Ao Meu Redor

20 agosto 2005

Nostradamus

Não sou uma daquelas típicas garotas que se derretem ao ver qualquer bebezinho na rua. Não que eu deteste crianças, na verdade, eu gosto das bem-educadas e ultimamente tenho tido a oportunidade de conviver com um exemplar desse gênero. Para aqueles que conhecem, estou me referindo a Mariana, filha de Maurinho e Verônica. Hoje, durante o chá de bebê da Sarah (futura integrante da nossa trupe), a figurinha irradiava felicidade com seu “pirulito-lanterna” (pois é, no meu tempo, pirulito era um cabinho de plástico com um doce na ponta, atualmente, depois de degustados, eles viram lanterninhas. Modernidades). Enfim, voltando a nossa história, quando o tão desejado doce estava chegando ao final, Mariana notou que a lanterna não tinha gosto de nada. Imediatamente um amigo que estava próximo não perdeu a chance e explicou: “O que precisa ter gosto, Mariana, é o pirulito, a lanterninha é só um brinquedo”. Mas, com sua larga experiência (afinal são seis anos de vida), a figurinha pôs fim ao assunto: “Não, tio, a lanterna é para as crianças quererem comprar”. Está vendo, Cathy, é isso que te espera daqui a seis anos e, daqui a quinze, aquele lindo quarto roxo e rosa, que aguarda o nascimento de Sarah, estará coberto de cartazes do ídolo adolescente reinante em 2020.

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