Ao Meu Redor

01 junho 2005

O cúmulo da desconfiança

Ia postar esse comentário no domingo, mas depois acabei deixando para lá... Ao tocar no assunto de desconfiança, lembrei da história e resolvi voltar atrás. Não sei se vocês tiveram a oportunidade de ver o Fantástico do último fim-de-semana. Passou uma matéria sobre o casamento/separação do Marcelinho Carioca (para os que detestam esporte... aquele jogador de futebol, ex-Flamengo, atual não sei o quê). Pois bem, a reportagem mostrava a ex-esposa do indivíduo aos prantos dizendo que foi enganada... Calma, o jogador não a traiu... O fato é que, segunda a própria senhora Marcelinho, durante a cerimônia de casamento, ela assinou, sem saber, um contrato que estabelecia matrimônio sem comunhão de bens, ou seja, o que foi comprado, durante a união, com o dinheiro dele pertence a ele e o que foi comprado com o dinheiro dela pertence a ela... nada de repartir igualmente os bens após a separação... Terminado o enlace e, sem ter ciência desse documento, a ex-esposa passou em casa e recolheu alguns itens que acreditava lhe pertencerem... Resultado: acabou acusada de roubo... Agora me respondam: se uma pessoa acredita que a outra está se casando com ela apenas por interesse, a ponto de fazê-la assinar, sem saber, um documento com o propósito de não repartir os bens, para que se casar?

1 Comments:

  • Pra se enquadrar em padrões ultrapassados da nossa sociedade hipócrita... que defende o casamento mas faz "contratos". Ou até mesmo para realizar sonhos de infância (no caso das mulheres principalmente)... Pessoas não precisam se casar para viverem juntas... Basta que se respeitem e tenham em mente que estão construindo uma vida a dois, portanto, deverão "demolir" essa vida - caso isto aconteça - do mesmo modo que a construiram, ou seja, pensando nos dois!

    By Anonymous Anônimo, at 05 junho, 2005 21:08  

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