Febre de Shopping
Tudo bem, talvez meu lado consumista esteja um pouco aguçado. Mas a verdade é que não resisti e acabei dando um pulinho na Febre de Shopping, liquidação que aconteceu de quinta até hoje em vários shoppings do Rio de Janeiro. Meu destino foi o Nova América (aproveitando que já estava lá para o encontro dos Chevetteiros-RJ). Nunca tinha experimentado visitar um shopping em dia de mega-liqüidação e, sinceramente, o estabelecimento fica parecendo um camelódromo, no melhor estilo da Rua Uruguaiana. As lojas colocam seus produtos nos corredores e o espaço de circulação fica reduzido a um terço. Em meio a araras e balcões, o que mais chamou minha atenção não foram os descontos, que, aliás, nem eram tão grandes, mas sim as ações empreendidas pelos lojistas. A Toulon estava arrasando com seu tema “Demolindo os preços”. Os funcionários vestidos de pedreiro (com direito a capacete e óculos de proteção) compunham o cenário junto a vários adereços. A vitrine principal, atingida por uma bola de demolição, tinha rachaduras quase reais e dentro da loja uma placa dizia: “Desculpe o transtorno”. O Mundo Verde também não ficou atrás. Meninos de duende e meninas de fadinha. Muito fofo. Entre os seres místicos havia uma freira... É uma freira. Agora se ela não fazia parte da “decoração”, o que a senhorinha estava fazendo lá, pelo que eu saiba, freiras não devem acreditar em esoterismo, enfim... Mas a freirinha não foi a única momento “no sense” da Febre de Shopping. Em uma loja, que juro não lembro o nome, a temática era bruxas. Por quê? Sei lá, pergunte para o comerciante. O tema não tinha relação com o estabelecimento (caso do Mundo Verde) e nem com a liquidação (como na Toulon). Podiam pelo menos ter colocado algo do tipo: “Varremos os preços”, na linha “bruxa – vassoura”, enfim...
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